No dia 28 de Abril de 2010, a bem sucedida autora de True Crime, Aphrodite Jones, falou ao Larry King Live Blog . Em seu programa de TV, True Crime with Aphrodite Jones, ela tenta provar que as alegações de abuso infantil e as conseqüências de seu julgamento criminal também foram responsáveis pela morte de Michael Jackson no ano passado.
True Crime with Aphrodite Jones: Michael Jackson - foi ao ar no dia 29 de abril de 2010, através do canal Investigation Discovery. Jones falou com o Blog LKL sobre suas opiniões com relação ao caso Jackson. A entrevista foi editada, segundo o blog, para maior clareza.
LKL Blog: Você tem gastado anos olhando para os problemas legais de Michael Jackson e para o homem que ele era. Fazendo uma conexão com os pontos abordados no seu programa, diga-me um pouco sobre o que você aprendeu.
Aphrodite Jones: Eu acho que o que eu realmente aprendi é que nós nos esquecemos, enquanto Michael Jackson estava vivo, que ele era um ser humano. O transformamos em uma caricatura. O interessante para mim é que ninguém, após a absolvição de Michael Jackson, voltou e disse: "Puxa, espere um minuto, nós desenterramos o que pudemos de sujeira e nunca consideramos, com cuidado, que este homem não tem como mudar essa situação hostil agora”. "Francamente, a mídia correu atrás dele de forma pesada após a absolvição.
Tudo tem girado ao redor de Jackson de forma intensa. Acho que as pessoas não percebem que, mesmo quando Michael Jackson não faz nada, como no incidente do bebê na sacada, tudo toma uma proporção tão exagerada porque todo mundo fez dele uma aberração.
LKL Blog: Não há como negar seu talento, mas ele era uma pessoa tão polarizadora. As pessoas queriam saber todos os detalhes - Por que você acha que as pessoas tinham esse tipo de reação a ele?
Jones: Primeiro de tudo, Michael Jackson quebrou a barreira da cor. E o fez de tal forma, com sua música, com suas amizades e, posteriormente, com seu vitiligo. Aqui está alguém cuja vida foi dedicada a não olhar para a raça, não sendo nem de uma só cor. Sua música uniu o mundo. Ele foi a todos os países do mundo com sua música. Se sua música chegasse em um lugar, ele normalmente ia até lá também. E ele abraçou povos de todas as culturas. Se você pensar bem, não muitos artistas tem esse tipo de acolhida e aceitação de pessoas na China, pessoas em Cingapura, pessoas na Tailândia. Meu livro [Michael Jackson Conspiracy] tem sido traduzido em todo o mundo. No Japão, a China, Taiwan, França, Itália e em toda a Europa.
LKL Blog: A teoria que você expõe em seu programa – de que Jackson nunca se recuperou das acusações, desde o julgamento, desde o documentário ...
Jones: Imagine isso - imagine que você é uma das pessoas mais famosas do mundo. E você não é somente famoso, você é um artista e as pessoas querem imitá-lo - Este era Jackson. Você não pode andar, como você mesmo, em qualquer lugar sem ser assediado. Se você caminhar em um supermercado ou um shopping, ele era imediatamente cercado. Todo mundo queria uma assinatura, todo mundo queria uma foto, "oh, ele é Michael Jackson." Ele descreveu algumas dessas situações. Ele tentou ir ao Beverly Center comprar uma camisa, como uma pessoa normal, e não pôde fazê-lo. E, então, as pessoas se perguntavam por que ele estava disfarçado ou o que há de errado com ele? Ele não tinha nenhuma possibilidade de caminhar pelo planeta, como ele mesmo. E isso é uma coisa estranha, se você pensar sobre isso. Porque isso aconteceu com ele desde a infância. Não é como ter se tornado adulto e ter decidido escolher esta vida para si. Ele foi escolhido por seu pai para aquela vida. Ou por uma força superior, por sua voz e talento. Assim, desde sua infância, tudo que conhecia era as pessoas o seguindo, o adorando, esperando ser como ele. Mas em algum momento, isto se torna cansativo e você quer ter uma vida privada, você quer ser capaz de mudar o curso das coisas.
LKL Blog: Com todas essas coisas que aconteceram, o estresse de ter que mudar o curso de sua vida, o julgamento, todos o esmiuçando – sua morte era evitável? Ou estava prestes a acontecer baseado no que tinha acontecido com ele até aquele ponto?
Jones: Eu sou uma daquelas pessoas que acreditam que, quando for a sua vez, é a sua vez. Michael Jackson se deu a nós desde seus seis anos de idade. Isso é um bocado de doação. Ele morreu tentando fazer um retorno, para provar aos fãs que, sim, ele ainda era o talento que ele era. E para seus filhos que não o tinham visto em qualquer outro papel que não fosse o de esquisito, para que pudessem distinguir a verdade do que estava na mídia.
Eu acho que se tivesse sido dada uma perspectiva favorável a Michael Jackson desde o princípio, ele não teria que ter lutado por seu próprio nome, por seu próprio legado, na dimensão em que fez, eu acho que ele não teria concordado com os 50 shows. E, por ter aceito os 50 concertos, trabalhou consigo em tal frenesi. Ele realmente estava em boa forma.
A voz do cara estava lá, sua dança estava lá, seus movimentos estavam lá.
Mas ele perdeu a habilidade de performar e de fazer o que amava por causa de todas aquelas alegações e da insanidade girando ao seu redor durante anos. E o documentário de Bashir [sobre de Jackson] e o julgamento e as acusações tornaram as coisas ainda piores. Ele não podia confiar em ninguém na mídia e ele nem sequer desejava se apresentar nos Estados Unidos - é por isso que ele estava fazendo isso na Inglaterra.
Acho que superestimou seu potencial – ou foi empurrado ou persuadido para isso. E, então, percebeu que teria que trabalhar realmente duro para entrar em forma, para ter a energia para fazer isso.
Michael estava tentando desesperadamente ressuscitar seu legado e morreu tentando. Ele não conseguia dormir, porque ele foi marcado com a idéia de ser traído, ser menosprezado, ser intimidado - Quanto uma pessoa pode suportar?
Fonte: Larry King Live Blog
http://larrykinglive.blogs.cnn.com/2...%80%99s-death/
True Crime with Aphrodite Jones: Michael Jackson - foi ao ar no dia 29 de abril de 2010, através do canal Investigation Discovery. Jones falou com o Blog LKL sobre suas opiniões com relação ao caso Jackson. A entrevista foi editada, segundo o blog, para maior clareza.
LKL Blog: Você tem gastado anos olhando para os problemas legais de Michael Jackson e para o homem que ele era. Fazendo uma conexão com os pontos abordados no seu programa, diga-me um pouco sobre o que você aprendeu.
Aphrodite Jones: Eu acho que o que eu realmente aprendi é que nós nos esquecemos, enquanto Michael Jackson estava vivo, que ele era um ser humano. O transformamos em uma caricatura. O interessante para mim é que ninguém, após a absolvição de Michael Jackson, voltou e disse: "Puxa, espere um minuto, nós desenterramos o que pudemos de sujeira e nunca consideramos, com cuidado, que este homem não tem como mudar essa situação hostil agora”. "Francamente, a mídia correu atrás dele de forma pesada após a absolvição.
Tudo tem girado ao redor de Jackson de forma intensa. Acho que as pessoas não percebem que, mesmo quando Michael Jackson não faz nada, como no incidente do bebê na sacada, tudo toma uma proporção tão exagerada porque todo mundo fez dele uma aberração.
LKL Blog: Não há como negar seu talento, mas ele era uma pessoa tão polarizadora. As pessoas queriam saber todos os detalhes - Por que você acha que as pessoas tinham esse tipo de reação a ele?
Jones: Primeiro de tudo, Michael Jackson quebrou a barreira da cor. E o fez de tal forma, com sua música, com suas amizades e, posteriormente, com seu vitiligo. Aqui está alguém cuja vida foi dedicada a não olhar para a raça, não sendo nem de uma só cor. Sua música uniu o mundo. Ele foi a todos os países do mundo com sua música. Se sua música chegasse em um lugar, ele normalmente ia até lá também. E ele abraçou povos de todas as culturas. Se você pensar bem, não muitos artistas tem esse tipo de acolhida e aceitação de pessoas na China, pessoas em Cingapura, pessoas na Tailândia. Meu livro [Michael Jackson Conspiracy] tem sido traduzido em todo o mundo. No Japão, a China, Taiwan, França, Itália e em toda a Europa.
LKL Blog: A teoria que você expõe em seu programa – de que Jackson nunca se recuperou das acusações, desde o julgamento, desde o documentário ...
Jones: Imagine isso - imagine que você é uma das pessoas mais famosas do mundo. E você não é somente famoso, você é um artista e as pessoas querem imitá-lo - Este era Jackson. Você não pode andar, como você mesmo, em qualquer lugar sem ser assediado. Se você caminhar em um supermercado ou um shopping, ele era imediatamente cercado. Todo mundo queria uma assinatura, todo mundo queria uma foto, "oh, ele é Michael Jackson." Ele descreveu algumas dessas situações. Ele tentou ir ao Beverly Center comprar uma camisa, como uma pessoa normal, e não pôde fazê-lo. E, então, as pessoas se perguntavam por que ele estava disfarçado ou o que há de errado com ele? Ele não tinha nenhuma possibilidade de caminhar pelo planeta, como ele mesmo. E isso é uma coisa estranha, se você pensar sobre isso. Porque isso aconteceu com ele desde a infância. Não é como ter se tornado adulto e ter decidido escolher esta vida para si. Ele foi escolhido por seu pai para aquela vida. Ou por uma força superior, por sua voz e talento. Assim, desde sua infância, tudo que conhecia era as pessoas o seguindo, o adorando, esperando ser como ele. Mas em algum momento, isto se torna cansativo e você quer ter uma vida privada, você quer ser capaz de mudar o curso das coisas.
LKL Blog: Com todas essas coisas que aconteceram, o estresse de ter que mudar o curso de sua vida, o julgamento, todos o esmiuçando – sua morte era evitável? Ou estava prestes a acontecer baseado no que tinha acontecido com ele até aquele ponto?
Jones: Eu sou uma daquelas pessoas que acreditam que, quando for a sua vez, é a sua vez. Michael Jackson se deu a nós desde seus seis anos de idade. Isso é um bocado de doação. Ele morreu tentando fazer um retorno, para provar aos fãs que, sim, ele ainda era o talento que ele era. E para seus filhos que não o tinham visto em qualquer outro papel que não fosse o de esquisito, para que pudessem distinguir a verdade do que estava na mídia.
Eu acho que se tivesse sido dada uma perspectiva favorável a Michael Jackson desde o princípio, ele não teria que ter lutado por seu próprio nome, por seu próprio legado, na dimensão em que fez, eu acho que ele não teria concordado com os 50 shows. E, por ter aceito os 50 concertos, trabalhou consigo em tal frenesi. Ele realmente estava em boa forma.
A voz do cara estava lá, sua dança estava lá, seus movimentos estavam lá.
Mas ele perdeu a habilidade de performar e de fazer o que amava por causa de todas aquelas alegações e da insanidade girando ao seu redor durante anos. E o documentário de Bashir [sobre de Jackson] e o julgamento e as acusações tornaram as coisas ainda piores. Ele não podia confiar em ninguém na mídia e ele nem sequer desejava se apresentar nos Estados Unidos - é por isso que ele estava fazendo isso na Inglaterra.
Acho que superestimou seu potencial – ou foi empurrado ou persuadido para isso. E, então, percebeu que teria que trabalhar realmente duro para entrar em forma, para ter a energia para fazer isso.
Michael estava tentando desesperadamente ressuscitar seu legado e morreu tentando. Ele não conseguia dormir, porque ele foi marcado com a idéia de ser traído, ser menosprezado, ser intimidado - Quanto uma pessoa pode suportar?
Fonte: Larry King Live Blog
http://larrykinglive.blogs.cnn.com/2...%80%99s-death/
Aphrodite Jones é uma jornalista que se dedica a investigação de crimes e é uma escritora de sucesso nos EUA. Durante 20 anos vem sendo convidada, como especialista em investigação de crimes, para as emissoras NBC, CBS, CNN, FOX NEWS, entre outras. É uma das grandes escritoras de seu país, sendo que seus títulos estão entre os mais lidos dos últimos 20 anos, dois de seus livros tornaram-se séries para TV e uma adaptação, Boys don´t Cry, venceu um Oscar.
Atualmente apresenta uma nova série na Investigation Discovery, True Crime, que expõe os bastidores de crimes que chocaram o público.
Acompanhou a vida de Michael Jackson desde as acusações formais de abuso sexual.
A princípio, a jornalista achava que Jackson era culpado, mas, ao iniciar suas pesquisas, foi convencida da inocência dele e, ao ter acesso aos documentos oficiais do julgamento, percebeu que Michael foi caluniado por Tom Sneddon e pelos Arviso. Escreveu, então, Michael Jackson Conspiracy, seu oitavo livro.
Atualmente apresenta uma nova série na Investigation Discovery, True Crime, que expõe os bastidores de crimes que chocaram o público.
Acompanhou a vida de Michael Jackson desde as acusações formais de abuso sexual.
A princípio, a jornalista achava que Jackson era culpado, mas, ao iniciar suas pesquisas, foi convencida da inocência dele e, ao ter acesso aos documentos oficiais do julgamento, percebeu que Michael foi caluniado por Tom Sneddon e pelos Arviso. Escreveu, então, Michael Jackson Conspiracy, seu oitavo livro.
O livro examina o papel da mídia no tribunal da opinião pública. Diversos meios de comunicação foram credenciados para transmitir o julgamento, ao vivo, a partir de Santa Bárbara e todos antecipavam o veredicto final como culpado. Quando Jackson foi inocentado por 100% dos jurados, e a mídia percebeu que a acusação não tinha um caso, Jones percebeu que o "Imperador estava nu" e que Sneddon havia decretado uma caça às bruxas ao ícone pop e ela foi a única jornalista a dizer isto, na época.
Em Michael Jackson Conspiracy, Jones prova que a mídia utilizou todo o seu poder para influenciar a opinião pública, independentemente dos fatos que estavam sendo apresentados no tribunal. O livro é uma denúncia contundente à mídia e tem atraído a atenção de todos os países do mundo, da Alemanha à Nova Zelândia, da França à China.
http://www.aphroditejones.com/bio.htm
http://www.aphroditejones.com/bio.htm
Que bom que existem pessoas como Aphrodite Jones !! Através dela não se cala a voz da justiça e do reconhecimento...
ResponderExcluirIsso tem que ser cada vez mais divulgado, e nosso dever de fãs é lavar a alma de Michael em todos os momentos.
Aproveito para parabenizar pelo Blog! Lindo, inteligente e interessante.
Obrigada por compartilhar conosco o verdadeiro Michael Jackson, não aquele mostrado pela mídia e tablóides.
Beijos!