PREFÁCIO - Talvez nem todas essas 100 histórias sobre Michael Jackson, sejam totalmente verdade. Mas certamente elas não são totalmente mentira ! Durante 50 anos de vida e 40 anos de carreira, Michael Jackson conheceu e conviveu com milhares de pessoas e encantou à todas elas. Cada uma dessas pessoas tem uma história inesquecível para contar, sobre Michael. Aqui estão algumas dessas histórias, que foram recolhidas ao longo de muitos anos. Assim como sua música, a personalidade de Michael Jackson, também é genial ! Voltar para MJ Planet

- MJ Rei e Gênio dos negócios

Michael Jackson: Rei do Pop e Empresário


Música não foi o único talento de Michael Jackson. Ele também foi um empreendedor perspicaz que conhecia seu público e que, até a sua morte em 2009, estava constantemente tentando melhorar e refinar sua marca.

Escritor de música e instrutor da Universidade de Rochester, Joe Vogel, que recentemente lançou o livro sobre a vida criativa do cantor “Man in the Music”, afirma que a evolução de Jackson como artista e como pessoa foi além de seu talento como um músico.

Em uma entrevista exclusiva com BusinessNewsDaily, Vogel fala sobre o legado de Jackson como artista, empresário e inovador e que lições ele ofereceu a todos nós.

BND: Michael Jackson foi claramente mais do que apenas talentoso e mais do que apenas sortudo. Ele deve ter tido alguma outra qualidade – alguma qualidade de empreendedor – que o ajudou em seu caminho para se tornar o Rei do Pop. Você pode descrever?

Joe Vogel: Uma das maiores qualidades de Michael Jackson foi sua capacidade de imaginar algo em sua mente – algo ousado, diferente e inovador – e então ter a força de vontade e ética de trabalho para transformar isso em realidade. Ele estava constantemente desafiando a si mesmo e aqueles em torno dele para ir além do comum.

Muitas vezes ele fazia com que seus amigos e colaboradores lessem “Jonathan Livingston Seagull”, que era uma fábula sobre a recusa em se conformar e a busca pela excelência.

Mesmo em seu concerto “This is it” com a idade de 50 anos, ele não iria aceitar a mediocridade. Ele queria que os shows fossem diferentes de tudo que as pessoas já tinham experimentado antes.




BND: Você acha que a decisão de se reinventar constantemente foi um esforço consciente da parte de Jackson para se tornar algo sempre emocionante para o público, ou você acha que ele apenas evoluiu naturalmente à medida que ele ficou mais velho?

Joe Vogel: Michael Jackson entendeu que a estagnação para um artista era a morte. Ele odiava simplesmente a idéia de repetir fórmulas. Então, ele estava constantemente em transformação, re-inventando sua imagem, estilo e som, fazendo as pessoas quererem mais. Mas há também continuidades em sua imagem: certos símbolos, marcas e qualidades.


Ele é talvez o único artista que pode ser representado em 5 a 10 poses diferentes em silhueta e as pessoas saberem exatamente quem é. Ele era muito determinado em suas escolhas. Ele sempre temeu à superexposição. Ele sabia que aquela aura mágica associada a ele podia ser mantida apenas se retendo um pouco de sua audiência. Assim, por exemplo, ele nunca faria um circuito inteiro de performances na TV e entrevistas para promover um álbum como muitos artistas fazem hoje.


BND: Como você acha que ele teria descrito a marca “Michael Jackson”? O que ele estava tentando vender?


Joe Vogel: Eu acho que Michael era muito parecido com Steve Jobs em cada produto novo – seja um álbum, vídeo ou single – sempre foi um evento. Havia todos os tipos de expectativa. Assim, a marca foi sobre essa empolgação, porque qualquer coisa que ele lançasse iria ser único e da mais alta qualidade.

BND: Ele fez boas decisões de negócios? Quais foram algumas de suas melhores e piores decisões?

Joe Vogel: Michael fez boas decisões de negócio durante os primeiros 10 ou 15 anos de sua carreira solo, e decisões muito ruins durante os seus 10-15 últimos anos. Sua decisão mais inteligente não foi só manter os direitos de suas próprias gravações, mas também adquirir direitos de outras editoras, inclusive o catálogo dos Beatles. Suas piores decisões vieram quando ele tinha muito dinheiro e pouca supervisão.


Sua gestão, a partir do início dos anos 90, tornou-se uma porta giratória. Ele tornou-se vulnerável à extorsão, exploração e a gastos excessivos, porque ele não tinha mais uma equipe dedicada e de confiança ao seu redor.


BND: O que qualquer empresário ou empreendedor poderia aprender com Michael Jackson

Joe Vogel: Acho que a principal coisa que um empreendedor ou proprietário de negócio poderia aprender com Michael Jackson é que para fazer algo grande é necessário visão e trabalho.


Michael se envolveu em cada novo projeto com uma paixão sem limites, e essa energia era contagiante em seus colaboradores.

Mas o que realmente impressionou aqueles que trabalharam com ele foi o fato de que ele poderia trazer suas idéias para a realidade. Ele sonhava grande e em seguida trabalhava incansavelmente até que seus sonhos ganhassem vida.

Fonte - BusinessNewsDaily

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